Crônicas
Proteção à saúde
2022-12-14 16:41:38

       Claro que estou feliz com a participação da seleção brasileira na Copa.  Até hoje, dia em que escrevo esta modesta crônica, temos muita chance em trazer a vitória para alegrar um pouco todos nós brasileiros e compensar o sofrimento que estamos passando, sobretudo, na área de saúde. Hoje, minha consultora, por sua competência e integridade, é a Dra. Margareth Dalcolmo, que vem formando minha opinião principalmente desde a época da pandemia.     

     Ela vem participando da equipe de governo nesta transição. Diz que “ao constatar que a Covid-19 foi a principal causa de morte no Brasil em 2021, segundo dados oficiais do IBGE, não podemos deixar de lembrar que no cerne de nossa atuação convivemos desde o início da pandemia com uma tensão desnecessária porque deseducadora, injusta no que contaminara de pronto os mais vulneráveis, e evitável, se no mínimo de um processo civilizatório se houvesse respeitado a comunidade científica brasileira, como, aliás, o fez a imprensa de modo geral.”

    Porém, “sabemos o quanto estamos atrasados na aplicação das vacinas denominadas bivalentes (compostas pelas proteínas spike das cepas original e das BA.4 e BA.5 da Ômicron), enquanto países como Portugal e Estados Unidos iniciaram em setembro a proteção da população adolescente e adulta e oferecem sem problema.  Não é por acaso que um grupo representativo da saúde nacional se junta, sob convite do próximo governo, e agregando a colaboração de vários de nós, de diferentes expertises, para neste momento elaborar um documento técnico, genérico no sentido da abrangência, com sugestões para subsidiar a elaboração de um relatório final do Grupo Técnico de Saúde, especialmente para os primeiros meses da nova administração.”

    Como todos nós já sabemos, “o cenário de terraplanagem em muitas áreas do Ministério da Saúde, a exigir medidas imediatas e a médio prazo. Medidas que dizem respeito desde respostas à Covid-19, porquanto ainda presente, até à regulação, à vigilância em saúde (aí incluídas epidemiológica e genômica) e em especial à comunicação.”   O que é mais lamentável é que precisamos ter “arma poderosa de proteção da população, vencendo as nocivas informações falsas, as tentativas despudoradas de negação do papel protetor das vacinas e até uma retórica oficial que não hesitou diante de pessoas amedrontadas pelo novo em suas vidas, em minimizar a gravidade do que vivíamos”. Triste. 

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