Ia escrever sobre o tema, após a excelente repercussão da logo dos 15 anos do Jornal Espírito Santo de FATO, divulgada ontem, na contracapa do impresso e nas redes sociais. Mas, no meio da tarde, recebo ligação do amigo Wilson Márcio Depes, renomado advogado e também jornalista que me acompanha desde os primeiros passos no jornalismo, a me felicitar pela marca. E, depois, uma mensagem com o texto abaixo, que, compartilho com os leitores. (WAGNER SANTOS)
Conheci o Wagner Santos trabalhando na Folha do E. Santo. Sempre foi um repórter arguto, inteligente e exigente com suas fontes. Deixou o jornal para criar um outro, o seu “Espírito Santo de FATO”, que completa 15 anos de vida este ano. Não é qualquer jornal impresso que dura tanto tempo no interior. Deve estar “fazendo das tripas o coração”. E como deve. Tenho notado algumas mudanças no jornal, mas não exatamente a que ele prometeu: uma completa reformulação na parte gráfica. Ao que me parece contratou uma empresa do sul do país para implementar as mudanças necessárias ao seu aprimoramento. Cachoeiro possui bons e talentosos jornalistas, sem o ranço do provincianismo. Acredito até que possui normas de redação. Acho imprescindível que as tenha, principalmente porque há necessidade de uma harmonia no texto, na notícia, e, sobretudo, precisa ter um padrão ético. Sempre achei a figura do ombudsman, que a Folha de São Paulo instituiu, uma espécie de entidade, que serve para corrigir os rumos da qualidade editorial. Estou dizendo isso para cumprimentar o jornal, seu diretor e jornalistas, pelos 15 anos vividos, com o sacrifício que seus exigentes leitores não veem e não sentem, mas, sobretudo, para aplaudi-los, esperando que possa viver muito mais, com equilíbrio, decência e com informação segura para alimentar seu leitor que vive cada dia que passa num mundo surpreendente e absurdo. Fica aqui o meu abraço e a esperança que o leitor possa, a cada dia, se alimentar de informações que sejam extraídas da dignidade que os fatos exigem na sua plenitude.