Fotocrônicas 3
2022-08-22 16:07:20
Wilson Márcio Depes
A Leia deu o sinal verde e estou escrevendo o Fotocrônicas 3. Antes, porém, quero dizer que tenho-me emocionado muito com a campanha que os médicos cachoeirenses vêm fazendo na prevenção e combate ao câncer. Assisto aos tapes lançados na televisão quase que diariamente. Um mês “rosa”, outro “azul”, enfim, é uma luta implacável contra a doença. Observo que os médicos Drs. Pulido, Bruno, Sabina e Bia Fernandes (estilista) se transformaram em atores, com espírito altruístico, em busca do bem estar da população, fundamentalmente na prevenção da doença. Uma tentativa de espancar suavemente preconceitos em busca de, ao facilitar seu trabalho, salvar o ser humano oferecendo-lhe não só vida, mas também e sobretudo qualidade de vida. Acompanho essa luta mais de perto desde do ano 2002, quando perdi minha mãe vitimada pela doença. E, por isso, escrevi os livros Fotocrônicas I e II, ambos em benefício da Casa de Apoio aos Portadores de Câncer, que, àquela época, era incipiente. Soube agora, pelo amigo e médico exemplar, Dr. Bruno Rezende, que a guerra irrefragável, no momento, é para construir um Hospital do Câncer em Cachoeiro. Ora, antes de tudo, quero dizer que essa é uma luta de todos, independentemente de qualquer tipo de opinião política ou ideológica – e digo isso porque vivemos tempos perturbadores sob esse ponto de vista. De minha parte, quero dizer que já comecei a escrever o Fotocrônicas 3, com novos personagens e atualizando os já existentes. Mas quero dizer também que essa é uma luta de todos cachoeirenses, ausentes e presentes. Peço licença para uma reflexão sobre os médicos que estão no comando desta luta. Sempre pensei que os fatores que, com certeza, leva alguém a fazer Medicina são os modelos que ele encontra nas primeiras etapas da sua vida. O jovem, quando cruza com os exemplos que o encantam, cria certa identidade e tende a percorrer os caminhos que o aproximam desses exemplos. Mas é uma meia verdade. Necessariamente, precisam ter algumas características pessoais natas, necessárias para transformá-lo em alguém capaz de exercer essa profissão na sua dimensão mais sublime. Como vêm fazendo esses médicos que todos os dias estão aí encontrando com todos nós na televisão. Com capacidade de luta, doação, espírito altruístico marcas incomparáveis dos verdadeiros médicos.