Crônicas
Quem vence a eleição?
2022-08-22 17:03:52

A situação eleitoral de Cachoeiro não é diferente de outros municípios do país. Dados da primeira rodada das pesquisas Ibope nas eleições para as prefeituras das 26 capitais indicam que o número de indecisos, aqueles que declaram que não sabem em quem vão votar, chega a representar mais da metade dos eleitores em algumas cidades, indicativo de que a disputa deve ficar acirrada nas últimas semanas de campanha. O índice varia entre 23%, Rio Branco, e 54%, em Porto Alegre. Em ambos os casos, as taxas foram alcançadas quando a lista de candidatos não é apresentada, modelo chamado de pesquisa espontânea. Será que poderemos aplicar esse mesmo modelo em Cachoeiro? Pessoalmente acredito que não completamente. Esta semana será divulgada, por A Gazeta, um pesquisa do famoso Instituto relativamente a Cachoeiro. Como escrevo antes, vou exercer um exercício de futurologia. Acho que o número de indecisos é menor. Mesmo levando em consideração que temos doze candidatos a prefeito.
É eleição pós-pandemia. Uma coisa inteiramente nova. E há ainda uma influência bolsonariana, isto é, um grande número de candidatos militar. Mas a influência não passa disso. A eleição municipal não obedece ao que o presidente quer. O eleitor precisa saber o que o prefeito vai fazer para sua rua, seu bairro, sua vida aqui. Bolsonaro não tem nada com isso. Quem trouxe o presidente para cá, quebrou a cara, pois fez uma leitura burra e merece perder a eleição. É só conversar com as pessoas chegar a essa conclusão. Preciso dizer alguma coisa concreta. Penso, ao final, que o prefeito Victor Coelho, mesmo sustentando rejeição, poderá ser reeleito. Talvez tenha que enfrentar, com o passar dos dias, a vereadora Renata Fiório, que sustenta índice de rejeição pequeno. Digo que Victor leva vantagem porque seus programas de televisão são tecnicamente muito melhor que os outros e, com isso, pode mostrar que é melhor candidato. Na dúvida fico com quem eu já conheço. A televisão, induvidosamente, deve decidir a eleição. Simples assim. As pesquisas divulgadas aqui pecam por falta de técnica e isenção e merecem pouca credibilidade. É melhor, portanto, que se espere um pesquisa com Institutos com mais credibilidade. Mas, queiram ou não, o prefeito Victor enxergou melhor, fez uma leitura mais adequada do momento político. Agora, é esperar.

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