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Uma nova história política
2020-11-12 00:00:00

   Conversava ontem com Wagner Santos, diretor deste jornal. Confidenciei que não precisava mais pesquisa em Cachoeiro para eleição de Prefeito. O Victor já estava consagrado. Depois, fui pra casa pensando que fora audacioso e que abusara da experiência de tantos anos acompanhando os pleitos em Cachoeiro. Depois, fiz as pazes comigo, pois era uma verdade tão cristalina, tão límpida que seria uma traição a mim mesmo se não revelasse. A vitória apontada na pesquisa de hoje foi resultado de um trabalho convincente e profissional.   E, em contrapartida, tenho que ressaltar a fragilidade dos outros candidatos que, absolutamente, não souberam interpretar o que a população pensa e sente.  Resultado: estão sofrendo uma derrota humilhante.  A mais notável na história política de Cachoeiro. 

  Claro que estou falando antes da abertura das urnas.  Mas preciso ter a coragem ética em dizer. Se Victor foi mau administrador, isto ficou por conta do julgamento dos candidatos que idolatram e veneram um presidente insano.  A iminente vitória sepulta velhas lideranças e reduz a uma certa desimportância as que tentaram surgir agora.  A campanha dos seus adversários pegou na jugular daquilo a que os cachoeirenses aspiram. Em momento algum conseguiram enxergar a cidade e sua gente com grandeza, ternura e de forma humanamente aberta. Aliás, não foi à toa que Rubem Braga proclamou, com curiosidade, o seu amor eterno a esta cidade e sua gente. E clamou isso para o mundo.  

  O destino conferiu a Victor, nobremente, dois mandatos para cumprir. Um, do Glauber, que a fatalidade não permitiu. Outro, dele próprio. Que começará no primeiro dia de janeiro do próximo ano. Para tanto fez uma campanha serena e exemplar, com voltagem emocional adequada, pois um realismo nada mais é do que uma ponte para o poético. Estamos diante de uma população que pretende, no mínimo ser bem tratada, pois sofreu muito com enchentes, pandemia e anseia por qualidade de vida.   E isso o Victor fez. Agora retribui esperançosa. Aliás, Victor ficou muito longe da sanha dos seus adversários que se inspiram nos porões do Palácio do Planalto, numa ideologia que o mundo repugna.   Vai traçar o futuro político de Cachoeiro com novas lideranças.  Tomara que possa desenhar também um horizonte com ênfase para descoberta da fraternidade, do afeto, e da redenção trazida pela presença significativa do outro.

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